Ninguém controla nada...

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Podemos saber o que fazer com o dia, a cada dia, mas controlar a forma como se irá desenrolar, quem chegará e de que forma, ninguém controla. Se pensarmos demasiado, acabaremos a sofrer mais e por mais tempo. Se aceitarmos e tentarmos, de alguma forma, ser precavidos, talvez, mas apenas talvez, consigamos segurar mais cada ponta solta. Ninguém controla nada, nem mesmo como irá gostar ou ser gostado. Talvez nem seja suposto.

Mas... e agora vou-me armar em mete nojo, mas podemos controlar o que fazemos com o que foi feito. Sou das que recusa, TERMINANTEMENTE, não ter um papel activo no meu destino. O que é meu e me muda os dias, terá que ser analisado até à exaustão. Tenho que poder concordar prosseguir ou deixar ir, porque sendo a pessoa mais importante da minha vida e só tendo esta, quero poder vivê-la em pleno, respeitando-me no final.

Ninguém controla nada! Sim e não. Controlamos as escolhas, temos livre arbítrio e ao sabermos ao que nos sabem os sabores que já provámos, ou os mantemos, ou passamos ao lado. Escolhemos de que forma queremos ser tratados e mesmo que seja difícil de entender, ou necessário que o repitamos, over and over again, se é o que nos importa, deve ser feito. Controlamos a dor que nos infligimos, porque se não nos bastar o amor que nos dão, nem a forma como recebem o que oferecemos, então deverá ser arrancado, se preciso for, e direccionado para quem dele precisar. Controlamos as lágrimas, se chorar adiantar muito pouco, ou se chorando nos restaurarmos mais depressa. Controlamos as gargalhadas que nos traz quem nos entende. Controlamos a intensidade no amor que fazemos, se já conhecemos o corpo que nos carrega o coração e a alma.

Ninguém controla nada, se for essa a escolha, porque de cada vez que fazemos alguma, estamos a controlar o nosso destino!


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