Se eu não fosse eu, seria quem, ou como?

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Se eu não fosse eu, seria quem, ou como?

Por vezes faço-me esta pergunta, bem estúpida por sinal, mas que pelo menos me força a avaliar-me e a tentar entender os outros. Tenho dias, e em alguns matava para ser outra, mais ligeira, menos controladora e menos pés no chão. Gostava de me ver solta e a conseguir correr sem direcção. Mas outros há, dias claro está, em que sinto que se não fosse esta, teria que ser esta mesmo. Porra de vida!

Quem me dera saber usar os outros, espremê-los até que secassem e depois continuar, tipo retroescavadora, a devastar tudo. Bolas que até me assustei com a ideia. Havia de ser lindo, mas certamente que me forneceria escudos bem mais resistentes. Gostava e acreditem que tento, escolher, ter, e usar os que viessem, até que desgastasse o que quer que julgassem ter. Mas, e os meus mas são uma espécie de castigo, mas não nasci cabra o bastante para conseguir olhar para os outros sem me ver, por isso antecipo que continuarei a ser esta, cheia de boas intenções e a querer dar apenas o que me saberia bem receber.

Se eu não fosse eu, certamente que muito se perderia, porque o que tenho vale a pena, e ser como sou, agora, levou-me muito tempo a conquistar. Prontus, ficamos assim!


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